quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Pra ninguém


Ninguém pra ligar e dizer onde estou
Ninguém pra ir comigo onde eu vou
Por outro lado
Ninguém pra abaixar o volume
Ninguém pra reclamar dos pratos sujos
Ninguém pra eu fingir que eu não amo

Toda noite no mesmo lugar
Eu abro os olhos e deixo o dia entrar

Pra ninguém

Ninguém pra dizer quando eu devo parar
Ninguém na casa pra poder acordar
Do meu lado
Ninguém pra contar novidades
Ninguém pra fechar as cortinas
Ninguém pra brigar de vez em quando

Toda noite no mesmo lugar
Eu abro os olhos e deixo o dia entrar

Pra ninguém, pra ninguém.


(Nila Branco)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Hoje.

Compromissos, em sua maioria, indesejados tomam meu tempo, me atropelam.
Experiências. São fundamentais, importantíssimas, necessárias.
Mas, algumas, em seu percurso, enchem o Saco.