A cidade que será sede dos jogos Olímpicos no Brasil vive dias de confusão generalizada e caos. As fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro na ultima semana trouxeram a tona problemas que não limitam-se apenas ao território carioca. Prova disso foram os fatos parecidos que o estado de Santa Catarina e a cidade de São Paulo enfrentaram recentemente.
Esse tipo de problema, embora inesperado, não é novo por aqui. E por incrível que pareça atinge sempre uma só classe social.
Os noticiários e coberturas da imprensa, no último caso, o Rio, parecem bastante com os já transmitidos antes. Em todos os casos citados aqui as contabilizações de vítimas fatais nos temporais davão-se nas extremidades, periferias das cidades atingidas. Sempre nos lugares onde as casas são menos sofisticadas. Coincidência sugestiva, que pode ser apontada como causa da falta de providencias para solucionar mazelas como essas.
Todos os passos dados em ocasiões assim já estão ficando até decoradas pela população. Primeiro espera-se que a fatalidade ocorra, que a chuva ou outros infortunios que surgem da natureza cheguem; lamenta-se o ocorrido, calculam-se as vítimas e prepara-se um discurso que coloca a culpa nas viradas repentinas do tempo ou coisas parecidas; após isso, como em outras tantas vezes, nada é feito.