O volume de seus cabelos, já visíveis de longe, o identificam sem grandes problemas. Paulistano, 19 anos, fã de sons tidos como "Pop" e torcedor desplicente do São Paulo Fuebol Clube. Esse é André Ribeiro Calixto ou como prefere ser chamado André Goyano, adotando assim o último sobrenome de seu avô materno. Apesar de gostar de holofotes não fez questão alguma que algo à seu respeito fosse escrito, dizendo não fazer muita diferença, mas pronto a responder qualquer questionamento.
Dono de algumas manias no mínimo esquisitas, como: estralar o cotovelo e fazer o mesmo com os dedos a todo momento. O garotão sabe ser simpático quando quer, e assim o faz. Impaciente, ao ver as primeiras letras do texto sobre ele sendo escritas faz questão, em tom autoritário, de ver com detalhes como tudo será feito. E cobra quando as peguntas demoram um pouco mais a sair. Canhoto por natureza em sua infância sonhava ser desenhista e inventar personagens que encantassem as próximas gerações, ainda costuma desenhar, mas com menos afinco.
André é tido em seus círculos sociais como o mais ilustre figurante de novelas e comerciais que já conheceram. "Famosão", como os mais esperítuosos, que nem sempre tem piadas tão boas, o chamam. O contato fugaz que teve com "celebridades" em seus trabalhos dão mais orgulho a ele do que suas arrojadas manobras na bateria, que é outra de suas atividades. Em suas aventuras, vistas em horário nobre da televisão brasileira, se destaca pela autura e por esse motivo é facilmente reconhecido.
Gosta de adornos. Relógio, pulseiras, colares, munhequeiras e afins são peças indispensáveis ao sair de casa. Os cabelos merecem tempo exclusivo, tratamento especial para a moldura do rosto. Uma bela olhada no espalho antes de apagar as luzes na despedida, e pronto está tudo em ordem - ou quase tudo. Quem o acompanha tem que se adaptar ao mesmo ritual, se não quiser ser achincalhado. "Você tem que se arrumar direito", diz ele, "Anda muito desajeitado, mal vestido do meu lado". Sem tréguas fita cada tonalidade de camiseta ou calça de sua companhia. Fui reprovado no teste, mas percebendo que não havia jeito concede-me mais alguns momentos.
Bem mais tarde, mais despojado e esparramado na cadeira em frente ao computador, tem os olhos ansiosos e já põe-se a roer as unhas esperando que os letreiros na televisão subam, anunciando o fim da Sessão da Tarde e assim abrindo as portas para Malhação, uma das pricipais atrações do dia.
(Continua...)
Dono de algumas manias no mínimo esquisitas, como: estralar o cotovelo e fazer o mesmo com os dedos a todo momento. O garotão sabe ser simpático quando quer, e assim o faz. Impaciente, ao ver as primeiras letras do texto sobre ele sendo escritas faz questão, em tom autoritário, de ver com detalhes como tudo será feito. E cobra quando as peguntas demoram um pouco mais a sair. Canhoto por natureza em sua infância sonhava ser desenhista e inventar personagens que encantassem as próximas gerações, ainda costuma desenhar, mas com menos afinco.
André é tido em seus círculos sociais como o mais ilustre figurante de novelas e comerciais que já conheceram. "Famosão", como os mais esperítuosos, que nem sempre tem piadas tão boas, o chamam. O contato fugaz que teve com "celebridades" em seus trabalhos dão mais orgulho a ele do que suas arrojadas manobras na bateria, que é outra de suas atividades. Em suas aventuras, vistas em horário nobre da televisão brasileira, se destaca pela autura e por esse motivo é facilmente reconhecido.
Gosta de adornos. Relógio, pulseiras, colares, munhequeiras e afins são peças indispensáveis ao sair de casa. Os cabelos merecem tempo exclusivo, tratamento especial para a moldura do rosto. Uma bela olhada no espalho antes de apagar as luzes na despedida, e pronto está tudo em ordem - ou quase tudo. Quem o acompanha tem que se adaptar ao mesmo ritual, se não quiser ser achincalhado. "Você tem que se arrumar direito", diz ele, "Anda muito desajeitado, mal vestido do meu lado". Sem tréguas fita cada tonalidade de camiseta ou calça de sua companhia. Fui reprovado no teste, mas percebendo que não havia jeito concede-me mais alguns momentos.
Bem mais tarde, mais despojado e esparramado na cadeira em frente ao computador, tem os olhos ansiosos e já põe-se a roer as unhas esperando que os letreiros na televisão subam, anunciando o fim da Sessão da Tarde e assim abrindo as portas para Malhação, uma das pricipais atrações do dia.
(Continua...)
MEU DEUS!!!! ISSO ESTA OTIMO.SERIO GOSTEI MUITO.
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